segunda-feira, 10 de março de 2014

for what it's worth

Nos gestos escritos
a ternura que se torna perto,
próximo, tangente
dádiva natural de formas serenas
e simples memórias
feitas canto.
pássaros na tarde mansa
e um só rebento em longos galhos
ainda despidos expondo a alma.
percorrer a noite, a malícia lunar
e as veredas celestes cercadas de estrelas.
a sobrevivência virá com a manhã
a conspiração terrena da perpétua labuta
até lá sonhemos, um breve sopro
porque nada é mais real do que agora
e nada é maior sonho do que amanhã.


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