Na floresta densa, o manto
ocre, vermelho quenteestende-se a teus pés
e por entre as árvores
o trilho. Pisando folhas
abres o caminho.
As árvores sabem de que fala a luz do sol
à manhã de outono, ao vento que as agita
e de mãos abertas, ramos, lançam sobre o chão
asas planando, folhas que dançam.
à manhã de outono, ao vento que as agita
e de mãos abertas, ramos, lançam sobre o chão
asas planando, folhas que dançam.
Não deixes que a escuridão te devore por dentro.
Não deixes que vença e te faça perder os passos,
rumo a um dia maior, no chão que é teu, nosso.
Deixa que o sol, em abandono, te cubra de outono
e te mate a fome de cor num mundo cinza.
Não deixes que vença e te faça perder os passos,
rumo a um dia maior, no chão que é teu, nosso.
Deixa que o sol, em abandono, te cubra de outono
e te mate a fome de cor num mundo cinza.
Todos nós no final somos folhas mortas
e mesmo essas com o vento voam.
e mesmo essas com o vento voam.
Sem comentários:
Enviar um comentário