quinta-feira, 31 de outubro de 2013

poema adiado

sabemos que o poema é mais que palavras quando no final de o lermos o levamos connosco
aninhado no peito
e esse sentir perlonga-se, operando a mudança subtil mas indelével naquilo que nos compõe.

eu, o poema
devolvo o tempo,
aos poucos
o todo da palavra


e escavo no teu peito
a alcova onde me deito

pleno

Sem comentários:

Enviar um comentário