Nada temo mais do que perder a capacidade de viver agora, estar presente no instante.
Luto para que a memória não me tome os labirintos do pensamento e que a incógnita do advir não me tolha os passos que aprendi a dar.
Quantos dos que conheço e dos que não conheço terão de sofrer, morrer, mingar por dentro.
O meu País é muito mais que isto. É mais que uma desconstrução organizada por um punhado de gente ilegítima, subserviente. Abutres. A agressão, a privação meticulosa faseada de corpo e mente.
O meu País é muito mais que medo e resignação.
O medo é cão guardador de rebanhos.
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