As "tias" costumam ter sempre pelo menos um "pobrezinho de estimação" só para si. Claro está que existem "tias" com mais ambição, à qual chamam de compaixão ou ainda palavras mais feias como caridade, e arranjam a sua própria instituiçãozinha de beneficência.
No entanto até à data desconhecia a existência de uma super-espécie de “tia” que não se contentando com pouco (não lhe basta nenhuma das situações anteriormente descritas) e como uma verdadeira empreendedora da filantropia tem o seu próprio banco. Isso sim é um acto de verdadeira compaixão para com o pobre, mesmo em grande! Há que ser benevolente para com aqueles que têm de se desabituar de comer bifes. Maus hábitos estes de comer proteínas animais.
Não existe miséria em Portugal?! Vi mãos sexagenárias (ou mais) vasculharem um caixote do lixo e de lá retirarem pão e levar à boca. Mãos estendidas que podem o que comer, vejo quem tem por morada ao cair da noite uma caixa de cartão e esta é uma tão ínfima parte, visível, do que se passa. Digam-me em que país anda esta verdadeira irmã da caridade a viver?!
Antes assegurar condições para que não haja necessidade da existência de bancos contra a fome!
[As minhas desculpas pela crueldade do texto mas é me impossível ler e ouvir o que só agora me chegou às mãos e não dizer nada. Absolutamente revoltante e doloroso!!]
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