domingo, 19 de abril de 2015

não há violência em meu peito
e no entanto por que me sinto doer?
corações guerreiros
são mundos longínquos
luzes que vimos distantes
certamente caminhos
chamando. archotes
ardendo. cidades na noite
incandescente
e colheremos o que tecermos
nos fios das estrelas

e a estrada segue
labiríntica e infinita.

Sem comentários:

Enviar um comentário