sábado, 19 de julho de 2014

Frio, inverno
falar dele agora(?)
o seu tempo virá.
por ora, num momento
saudemos o sol
que é breve o verão
e a inocência
ainda está onde a deixei
nas sombras, descalça
pousada entre os ramos,
deitada no chão
muito quieta
escutando
o crepitar das brasas, cinza
na noite em branco, acesa,
cheia de consentimentos.

-----------------

na boca
há palavras ancoradas
como barcos, peixes em cardume
e a faina da noite
é feita em redes
cata sonhos
espanta-espíritos.

Sem comentários:

Enviar um comentário