quinta-feira, 10 de abril de 2014

leva-me o tempo
até que em chama azul
arda o absinto da memória
e o som morra à boca.
fechada está a palavra redonda
em diálogos sem nexo
no correr das noites
sonâmbulas
sem dono nem mestre,
livre de enredos.
e o despertar é sempre amor
que se espera de antemão
em galope e fogo posto
tatuando na manhã limpa, à pele
a promessa
nunca cumprida a tempo.

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