ainda que tudo morra
finde, definhe, tombe
a palavra não morre
ressuscita
nas mãos, braços, bocas
nas linhas escritas
renasce. toca
em sopro breve
acendendo a alma
como quem afaga o corpo
o corpo frio
um frio de morte por dentro dos olhos
nos ossos, na carne que acompanha os dias
uma adrenalina gelada que consume as veias
a alma combativa, vigilante em estado de alerta.
e a noite cobre o corpo e o verbo vive
vibra, vence em jugo
a resistência
escrevo.
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