O Portugal antigo, bafiento, sofre de nostomania
anseia pelo ouro que escravizou sempre a bolsa alheia
quanta usura ao brilho do vil metal, cegueira aos olhos ourados
quando a maior riqueza, valor puro, são as pessoas
que fazem de trabalho árduo este solo.
Este País é feito de gente, que agora parte
sem gente somos apenas rochedo, defunto flutuando
costa que o mar desgasta,
erosão, terra inerte.
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