O tempo pouco, nada, quer saber da contagem que fazemos dele.
Não quer saber se o penduramos em todas as paredes
se com ele adornamos os pulsos
se o aprisionamos em ampulhetas ou clepsidras
e nada sabe de pêndulos, relógios, cronógrafos. Calendários.
o tempo só sabe... ser tempo.
Contagem eterna de instantes.
Areia, água, fugindo entre os dedos das mãos
correndo veloz em segundos ou arrastando-se pelas horas.
Voa! Quando o queremos prender
prende quando nos queremos soltar
E quando não queremos... falta ou sobra tempo.
E é efémero e breve ou inalterável e constante.
O tempo certo é sempre e só este. Agora.
O passado já não é tempo é memória
e o futuro é incógnita, sonho. Querer
aqui e agora...o instante é tudo.
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