Vermes que consumem tudo
quirópteros, bebendo de nós,
corpos feitos escravidão,
levando, das nossas veias, o sangue fresco
ainda pulsante entre as mandíbulas.
Deixai-os vir!
Que minha carne seja nefasto veneno,
tétano nas mãos sujas de terra,
que a consumam
expondo o osso, sem deixar tutano,
empeçonhando-lhes as entranhas.
Além de tudo isto
acima de tudo isto
a alma eleva-se
e essa é pena leve em leve aragem
escapando-lhes das mãos em garra.
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