domingo, 16 de dezembro de 2012


Por sobre os telhados
nasce um dia de claridade plena
pássaros, gritos de gaivotas longe do mar.
Sobejam folhas caídas das árvores nas calçadas
o que ficou de um todo de tempestade e vento.
Na cidade, que parte para o seu descanso domingueiro,
meus passos são de trabalho.
Cheiro de café, torradas e manhã
abraça-me a cidade, madrugando.
A pé, descendo até ao rio, as ruas são calmaria
trazendo a luz, rasgando as nuvens, um sol grandioso nasce
dissipando a noite mordaz e fria.


[o domingo amanheceu, hoje, de céu lactescente e denso, mas em mim o dia nasceu assim.]

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